top of page

66 resultados encontrados com uma busca vazia

Loja (36)

Ver todos

Eventos (1)

Ver todos

Editorial (29)

  • FRÁGIL PELE DA MEMÓRIA

    Buscar o que se deseja é submeter-se à fragilidade da exposição. Entender-se tangível, capaz de fissura e, por que não, ao haver afinidade de sentimentos, transcender a própria matéria através deste querer. São diversas as criações que dialogam com manifestações distorcidas da atração inconsciente, as quais só podem ser entendidas dialeticamente em relação à vida desperta de quem sonha. No entanto, não há provas de que qualquer pessoa que observe o trabalho de amorí (Ribeirão - PE - 1995) em algum momento acorde do sonho ao qual foi lançada. Seja a escultura Sinda , uma estrela que tinha como grande aspiração despencar do céu e num mergulho profundo se encontrou com o mar, ou por meio dos mistérios expostos na tela de Alvorada dos desejos,  observa-se como cada obra proposta pela artista está no ponto de fronteira entre o que é possível de recordar de sua história e o que é preciso imaginar, perseguir, a fim de agenciar a lembrança do que um dia foi experienciado, seja por seus próprios ancestrais, seja pela esmaecida versão de quem outrora se foi.  Detalhes da obra "Alvorada dos desejos", óleo sobre tela, por amorí. Fotos: Fefa Lins Ao investigar os rastros do seu passado artístico, amorí rememora que, desde criança, sempre foi encantada pela mistura, pelo teste. Embora consiga agora direcionar o seu trabalho de maneira mais assertiva, o mesmo ainda é carregado de experimentalidade e isso passa pelos materiais que pesquisa, sempre escolhendo aqueles que a chamam mais atenção. Foi o fascínio pelo tridimensional e a ideia de pele exposta que a fez ir além da aquarela, muito plana e lisa, para mergulhar, em 2020, em materiais de distintas texturas: gazes, ataduras, gesso e látex passaram a fazer parte da sua feitura.  “De início, ainda experimentava com vermelho, o que trazia uma visceralidade interessante para o trabalho, mas cansava ser tão feral. Entendo que esse período era de expurgo, mas, internamente, com o tempo, foram surgindo outras necessidades. Hoje já transito por uma seleção cromática completamente diferente, mais aterrada, e que investiga cores como o Azul da Prússia e Amarelo de Níquel. Minha pintura é como um retrato do que faço no tridimensional". "Quando estou desenvolvendo esculturas, até rabisco, mas ainda assim sem tanto compromisso com o croqui. Essas formas vão surgindo intuitivamente, a partir da mistura, do teste com materiais disponíveis. Para além da experimentação, existe o meu imaginário, tudo que já vivi, memórias”, disserta a artista ao falar sobre a escolha por trás dos seus materiais de ofício e os impulsos de criação que os mesmos viabilizam". O processo de criação para amorí também é tomado por muitas interlocuções culturais e de visualidade, sendo a colega de profissão Rayana Rayo  uma grande referência à sua prática. “Também gosto muito de Ivens Machado, porque ele trabalha com material de reuso. Sonia Gomes, pois ela traz a torção e a experimentação mais livre das formas que vão surgir a partir das envergaduras, questões que pesquiso também. Brígida Baltar me fez repensar meus registros enquanto artista, inclusive desbloquear a questão dos croquis para as minhas esculturas. O ‘Projeto Terra’, do Juraci Dórea, me despertou o desejo de trabalhar com estacas de madeira, que já trago a ideia atualmente em algumas pinturas. Tenho apreço também por Miguel dos Santos”, lista a artista. Existem lembranças da Zona da Mata Sul, longe do campo das Artes, que influenciam e ganham forma até hoje nas telas de amorí. Uma delas é que, por ter crescido nas terras pertencentes a uma família muito abastada, os campos abertos e imensas edificações da propriedade tornaram-se referências que carrega na construção das imagens e perspectivas presentes nas suas pinturas. A outra, que não se posiciona enquanto memória, mas justamente a falta dela, está no descontentamento com o escasso acesso a uma importante parte da sua história. A fim de esquivar-se dos danos da desterritorialização da Mata Sul, amorí percebe em sua produção, tanto a escultura como a pintura, um resgate, de modo que propõe um “discurso dialógico entre a rede que desenha o espaço, o corpo, o vazio e seu lugar no mundo como comunicação" ¹. Foto: cortesia da Galeria Luis Maluf É na prática diária, portanto, que o trabalho de amorí vai se configurando como uma forma de navegar no tempo, ou “uma espécie de episteme – ou outra sondagem, de revelações de campos privados, onde seria então uma espécie de ato desejante” ² .   Para a artista,   o desejo e a imaginação são pontos marcantes que atravessam sua poética enquanto agentes transformadores. “O meu trabalho tem sido cada vez mais importante para mim, de forma que construí nas telas e esculturas esse lugar onírico e fantasioso que muitas vezes tem me faltado. A supressão do que seria essa magia no estado de vigília reflete verdadeiramente na minha produção”.   ¹ A esse respeito, ver Mónica Amor, Entre espacios: la Reticulárea y su lugar en la historia. Gego, a catalogue of the exhibition at the Fundación Cisneros and Museo de Bellas Artes de Caracas, 2003. ²  HERKENHOFF, Paulo. Autonomous doodles, verbal scrawls and erasures on drawing in South America. In: RAMIREZ, Mari Carmen (ed.). Re-Aligning Vision: Alternative Currents in South American Drawing. Austin: The University of Texas at Austin, 1997. p.72-85.

  • ANA NEVES: EXERCÍCIOS DE DERIVA IMAGÉTICA

    Ao transitar entre desenho, pintura e literatura, Ana Neves (São Vicente Férrer - PE - 1998) investiga dinâmicas de migração, fluxo, mudança e identidade. Nesta entrevista à Propágulo, ela compartilha as principais referências visuais e poéticas que permeiam sua produção, elementos que comportam seu repertório artístico, detalhes do seu processo criativo e a relação entre suas obras e vivências pessoais. ELIZABETH BANDEIRA - Atualmente você está situada em Recife. A saída da sua cidade natal, São Vicente Férrer, afetou de alguma maneira suas produções?  ANA NEVES - Vim para Recife no começo da minha adolescência, mas essa mudança influenciou muito na minha linguagem artística, pois muitos símbolos que uso em obras vêm desse fluxo de ter saído de uma região de Mata para cá. Hoje em dia, essa questão é muito menos sensível para mim do que era há alguns anos atrás. Eu vislumbrava conseguir manter a minha vida morando lá, pois sempre foi muito caótico para mim viver na capital. É muita informação. Sentia falta das experiências mais simples: poder ir para escola andando devagar, conhecer as pessoas e as pessoas me conhecerem, o clima da região, menos horários rígidos, menos trânsito, menos conflito, enfim. Queria voltar, mas também tem a parte que é muito grave da região da Mata, que é não existir investimento algum para que se trabalhe com o que eu trabalho.  Eu levava uma casa inteira na cabeça, acrílica sobre eucatex , por Ana Neves EB - O seu repositório criativo abarca materialidades variadas. Queria saber qual foi a primeira dessas técnicas que você teve interesse em investigar mais sobre. AN -  Sempre fui uma criança que gostava de desenhar. Minha mãe percebeu isso e me colocou na Escolinha de Artes do Recife ¹ , no bairro das Graças. Comecei a pintar lá, mas sem pretensão profissional. Teve um dia que uma galera foi até essa escolinha para fazer um grafite na parede e eu pensei: “Poxa, é isso que eu quero: cor, movimento e expressão!”. Nunca considerei essa minha aptidão como uma profissão possível, e só fui entender isso com mais tranquilidade depois de uma certificação acadêmica e validação das pessoas que me afirmavam que, sim, o que eu fazia desde os 12 anos de idade podia ser uma carreira.  EB - A pintura é um ponto marcante no seu repertório. O que te aproxima dessa linguagem? AN -  Meu nome começou a circular mais com a poesia e a literatura, pois auto publiquei dois livrinhos intitulados Macambira e PAFALA, que, além dos textos, continham ilustrações que geraram interesse no público. Acho que o desenho é o ponto marcante do meu repertório, porque, por mais que goste de pintar, e tenha feito isso com mais frequência, essa expressão ainda é uma grande questão para mim. É um processo confuso, no qual fico encarando muito a tela até gostar de algo, tentando acessar as cores. Nesse sentido, minha seleção cromática é composta apenas das cores primárias e o branco, não gosto de cores prontas e tento conseguir tudo apenas com essa paleta. EB - Algumas figuras costumam aparecer com frequência nas suas telas. Como se dá o estudo dos símbolos na sua pesquisa visual? E por que essa repetição? AN - As imagens que crio existem na pretensão de reformular lembranças, memórias, alcançar o momento vivido através das várias mudanças que a gente faz, do recorte até a edição. Um símbolo que uso bastante é um círculo fracionado, pois lembro de uma janela incomum que vi quando criança. Eu me sentia enfeitiçada por aquele “relógio meio sol”. Esses elementos aparecem em minhas produções como forma de me aproximar de imagens que já existem dentro de mim, mas que não me rodeiam mais.  EB - Como é para você a elaboração dessas figuras humanas? São personagens?  AN - Eu começo pela busca do meu próprio rosto, só que não me olho, não olho para nada para desenhar. Tento trazer da memória: começo pela mancha, e, na busca pela minha face, acabo encontrando no meio do caminho a de um parente. Esses rostos também são personagens de textos que escrevo.  À esquerda: Oiça, acrílica sobre papel paraná. À direita: Evidenciar, acrílica sobre tela. EB - Quais memórias e temáticas seguem rondando a sua produção? AN -  Sair de São Vicente e ter vindo muitas vezes para Recife pela estrada me deu muitas imagens de velocidade, de trânsito, de mudança. A região da Mata concentra a monocultura da cana-de-açúcar até hoje, mas a minha cidade exporta banana nacionalmente. Passava por bananais, canaviais e chegava em Recife. Quando as coisas não davam certo por aqui, voltávamos para São Vicente, então as temáticas de fluxo e refluxo acompanham minha produção.  EB - Entre o rascunho e a materialização do trabalho, quais as etapas do seu processo criativo? AN - Quase não há rascunho. O processo já acontece diretamente na superfície. À medida que vou fazendo, as surpresas surgem, pois não quero criar uma caixa de impedimento ao trabalho. O processo é tão importante quanto a obra no final. Sobre minha rotina, passo a tarde até a noite pintando no ateliê e meu processo está muito próximo do texto. Enquanto desenho, também vou escrevendo, e a imagem, muitas vezes, é reflexo da minha escrita. Se eu começo uma pintura e não consigo desenvolvê-la, já começo outra — é como se precisasse descansar desse mundo que crio para embarcar em outro por um tempo. Tenho facilidade para começar e dificuldade para terminar uma obra, porque é muito raro sentir que tem algo pronto ali. Preciso às vezes me dizer que sim, está finalizado, porque, senão, vou mexer na obra incessantemente. Ter calma para produzir não é algo incentivado no mercado do qual faço parte, então foi algo recente para mim entrar no ritmo de fazer e entregar a obra sem ter esse contato prolongado. Foi muito importante, inclusive, ter passado pela residência de três meses na Domo Domo e conseguir ficar mais tempo com as minhas obras.  Pra quem espera nenhuma demora é pouca, lápis e carvão sobre papel, por Ana Neves EB - Quais referências visuais, sonoras e textuais você mobiliza ao realizar suas esculturas e demais produções? AN - Tenho mais referência de texto do que de imagem. Sempre fiquei com medo de acabar vendo demais algo e tentar replicar, então me distancio do excesso de consumo, apesar de ser bastante estimulada por conta das redes sociais. No texto, admito que consumo muita poesia, então, de Miró, Stella do Patrocínio a Manoel de Barros, tudo me interessa. Eu também levo Câmara Cascudo como grande referência de pesquisa, além de ter os artistas do meu convívio como referência de imagem e forma de trabalhar. Da minha geração: Eduardo Bezerra Jr, Nando Portela, Luiza Morgado, Bisoro e Lu Ferreira. ¹ A Escolinha de Arte do Recife (EAR) surge no Movimento Escolinhas de Arte (MEA), iniciado nos anos 1940. O movimento tem por objetivo a pesquisa de novos parâmetros para a arte-educação, fundamentados na liberdade de expressão.

  • SINFONIA DO EXCESSO NA PINTURA DE LAURA PASCOAL

    A artista Laura Pascoal foi convidada para desenvolver “Cuidado, Frágil”, múltiplo de arte que inaugura o novo Clube de Assinantes da Propágulo . Em conversa com Manoela Freire, a artista divide um pouco sobre seu processo de criação, que oscila entre planejamento e intuição, e entre excesso e harmonia. Processo de impressão do múltiplo "Cuidado, Frágil", desenvolvido por Laura Pascoal disponível para o Clube de Assinantes da Propágulo em abril Manoela Freire - Laura, conta um pouco sobre você e o seu trabalho, e principalmente de que forma você é atravessada pela sua poética ao longo da sua trajetória. Laura Pascoal - Eu tenho 27 anos, sou uma artista plástica baiana, mas na verdade me considero mais pernambucana. Apesar de ter me mudado por longos períodos, estou no Recife há nove anos, e há oito trabalho com pintura. Fiz faculdade de licenciatura em Artes Visuais na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e, pouco antes disso, já havia começado a trabalhar de fato com pintura. Desde muito nova, pintar é muito natural para mim. Pintar sempre foi uma certeza, como se eu soubesse que um dia estaria trabalhando com pintura e com arte. Tiveram momentos nos quais pensei que “eu”, Laura, e “eu”, pintora, fossem instâncias separadas, como se a minha pintura andasse apenas em paralelo a mim. Mas, na verdade, quando você trabalha com isso há um tempo, isso acaba se entrelaçando no que você é. Sou uma pessoa que, cozinhando, adoro colocar várias coisas, não consigo fazer só um macarrão ao alho e óleo. Tenho que colocar a cenoura, a cebola, o milho, o coentro, o talo de coentro... A minha pintura é um pouco atravessada por esse pensamento, minhas telas têm um certo exagero. Penso em elementos que se complementam e se conjugam em sua heterogeneidade. Se for gostoso e prudente colocar um adesivo, um tom metálico, algumas cores e perceber que essa união é, de alguma forma, harmônica — assim como na cozinha ou como me porto em tantos âmbitos da vida —, eu faço. Meu processo artístico é onde consigo elaborar sobre certas coisas que preciso pôr pra fora, pois preciso fazer algo com o que transborda dentro de mim. Laura Pascoal assinando o múltiplo "Cuidado, Frágil" MF - Adorei essa associação que você fez com a cozinha, acabou calhando um pouco com a próxima pergunta que vou te fazer, sobre como alguns elementos são recorrentes no seu fazer artístico e acabam criando uma identidade própria para ele. Como o exagero, que você mencionou, acontece no seu processo criativo? LP - Acredito que esse exagero está muito ligado à minha maneira de pensar, junto a um processo intuitivo. Coloco uma cor e sinto que surge a necessidade talvez de pôr outra. É como se fosse o tempero. Talvez, com essas três cores juntas, as coisas funcionem melhor. Às vezes, percebo que não, que vai ficar mais harmônico se tiver preto e branco na tela. Vai se dando um diálogo instintivo. Sinto que o meu trabalho está sempre nessa linha perigosa em que, por um triz, as coisas podem ficar caóticas. Essa é a parte engraçada, ou piada do negócio: é muito difícil incorporar tantos elementos sem que eles não fiquem chiando, né? Eles precisam ter essa conversa, e é aí onde eu entro. Processo de impressão do múltiplo "Cuidado, Frágil" no ateliê de Enfant Terrible MF - Você também racionaliza sobre esse processo ou o fluxo acontece independente de planejamento? LP - Existe o aspecto intuitivo, mas eu racionalizo demais! Faço esboços, paquero a tela, passo um bom tempo olhando para ela. Tento antever as cores que inicialmente pretendo colocar, quais são os diálogos entre os desenhos e os enquadramentos que vou fazer. A partir do processo, começo a colocar cada elemento na tela e vou percebendo quais são as suas novas necessidades: se as cores estão muito quentes, o que posso colocar pra tentar suavizar, se talvez conseguiria incorporar uma cor mais fria, qual contraste posso fazer… Aí a pintura segue um fluxo próprio. Enfant Terrible realizando impressão em serigrafia MF - Até agora a gente conversou mais sobre pintura. Você foca a maior parte da sua produção nela, certo? Há também outras linguagens que você gosta de experimentar? LP - Tem sim, me atrai bastante tudo em que posso utilizar as minhas mãos. Por mais que sejam diferentes, esses processos acabam sendo adicionados à minha pintura. Curto muito trabalhar com cerâmica e com gravura, por exemplo. Numa época, pintava em outros suportes, como blusas e bolsas que vendia. Hoje em dia meu trabalho também está ligado às estampas: nos últimos anos fiz colaborações com a C&A e a Colcci. As texturas, o manuseio, as cores e a aplicação delas, tudo se conecta. MF - Legal como as diferentes formas de arte vão te influenciando! E pensando agora nos desenvolvimento da obra junto à Propágulo, como foi a dinâmica de criação para uma tela que em algum momento se desdobraria numa arte serigrafada? O jeito de pensar a construção dela mudou? Detalhe de "Cuidado, Frágil" LP - A imagem desse múltiplo me rondava há um tempo e eu ainda não tinha feito uma tela, mas sentia que em algum momento a necessidade de pintar essa imagem iria chegar. Às vezes acontece isso comigo, de ficar com uma imagem na cabeça e algum momento acabar colocando pra fora em uma oportunidade que aparece. O convite da Propágulo uniu o útil ao agradável. Fiz questão que fosse um trabalho que partisse para a pintura, falei “Olha, gente, sei que é pra uma serigrafia, mas quero fazer em tela”. E esses moldes para serigrafar acabaram norteando certos elementos, como a quantidade de cores. Queria que tivesse coesão com a técnica final, e por isso tentei fazer uma redução dos tons na própria pintura. Foi interessante trabalhar com essa predefinição. MF - E sobre a concepção poética? Conta um pouco das tuas referências e influências atuais também, e como elas estão presentes no múltiplo. LP - No meu trabalho, desde sempre, pequenos elementos me apetecem e me atraem. Diversos lugares acabam sendo contemplados pra mim como uma referência daquilo que posso adicionar. Tenho referências de cerâmica, de tipografias, de letreiros que vejo na cidade, de filetes de caminhão que vejo na BR, de alguns filmes assistidos... Especificamente, a partir desse múltiplo, que é um autorretrato, tenho começado a voltar minha poética para aquilo que me atravessa, para aquilo que pulsa dentro em mim. "Cuidado, Frágil" por Laura Pascoal - Disponível para assinantes da Propágulo Assine e receba! O múltiplo de arte “Cuidado, Frágil”, de Laura Pascoal, foi realizado em serigrafia de onze cores impressas sobre papel Canson A2 200g livre de ácidos. As artes são assinadas e numeradas pela artista e contam com certificado de autenticidade. Com novos planos e modalidades, o Clube de Assinantes da Propágulo é o ponto de encontro para quem busca colecionar e se aprofundar sobre arte. Fazendo parte deste programa, você recebe nossas revistas, livros e múltiplos de arte por um preço especial, além de garantir uma série de benefícios, como gratuidade em cursos, acessos exclusivos ao editorial do site, notícias antecipadas dos nossos lançamentos, e muito mais!

Ver todos
bottom of page